terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Um coração DeMolay

Amor  Filial, Reverencia Pelas Coisas Sagradas, Cortesia, Companheirismo, Fidelidade, Pureza e Patriotismo: Tudo isso se torna pequeno perto do Coração Demolay. Não apenas siga... VIVA a Ordem! Assim como não é preciso avisá-lo qual é o momento certo para respirar, não espere ser avisado que é um Demolay.
"Já se nasce DeMolay! É uma questão de espírito.... A iniciação é apenas uma conseqüência."

Mickey, um exemplo de DeMolay

Walt Disney, como todos já sabem, foi um grande DeMolay. Muito atuante em seu Capítulo, muito querido e muito respeitado por todos. Certo dia, quando estava apenas começando a sua carreira de desenhista, indicou um amigo, chamado Mickey, para que fosse iniciado na Ordem DeMolay. Passou boas referências sobre o garoto, o que levou a ser aprovado.
Tão grande era o respeito que os demais DeMolays tinham por ele que acharam que não era necessária uma sindicância sob o forasteiro, e Mickey seria o único iniciado naquele dia.
Chegando, então, o dia da iniciação, todos já demonstravam uma ansiedade em conhecer o profano que iria ser iniciado. Todos tinham certeza que realmente seria um grande DeMolay, pois Disney havia empenhado a sua palavra.
Porém, Mickey, demorava a chegar, a cerimônia estava preste a ser iniciada e ainda não havia chegado. Naquela altura todos já perguntavam a Disney: onde está o garoto? Disney sempre respondia: no momento certo ele vai chegar. Alguns já pensavam em cancelar a iniciação, mas Disney não deixou. Pediu que começasse a cerimônia de abertura e que se o garoto não chegasse até esta se encerrar que cancelassem.
Em um clima de constrangimento os DeMolays começaram a cerimônia de abertura do Grau Iniciático, quando esta acabou os irmãos notaram que o garoto Mickey não havia chegado. Todos estavam decepcionados com o garoto e, também, com que o indicou.
Foi então naquele momento em que o Irmão Walt Disney surpreendeu a todos. Ele dirigiu-se até o altar e disse: “O garoto Mickey esteve este tempo todo comigo, já está na hora de apresenta-lo a vocês”. Todos se espantaram, pois ninguém havia visto o garoto. Foi então o momento em que Disney tirou de dentro de um grande envelope um desenho e, logo em seguida, apresentou a todos seus irmãos DeMolays. Era o desenho de um camundongo simpático e sorridente. Ninguém estava entendendo e Disney complementou: “este é o Mickey, ele não vai decepcioná-los”.
Mickey, um simples desenho e até então desconhecido por todos, simbolicamente, e com um DeMolay segurando o desenho, percorreu as colunas, fez seu juramento e foi iniciado como todos nós, tornando-se assim um DeMolay.
Anos mais tarde, Walt Disney, criou o maior parque de diversões, a Disney World, e sempre com muito orgulho dizia: “lembrem-se, tudo isto começou com um camundongo”.
Mickey, conforme prometeu Disney, não nos decepcionou: é um camundongo muito querido e simpático, praticante dos bons valores e virtudes DeMolays, assim como foi o seu criador. É a grande figura daquele parque, ocupando o lugar de maior destaque.
Hoje, Walt Disney, está inscrito no “Hall da Fama DeMolay”, e Mickey pode ser encontrado no Supremo Conselho Internacional. Ambos estão imortalizados em nossas memórias, pois fizeram parte de nossas infâncias, assim como continuam, e continuarão, a fazer parte da infância de muitas crianças.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pus o meu sonho num navio

    Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar; - depois, abri o mar com as mãos, para o meu sonho naufragar.
      Minhas mãos ainda estão molhadas do azul das ondas entreabertas, e a cor que escorre de meus dedos colore as areias desertas.
        O vento vem vindo de longe, a noite se curva de frio; debaixo da água vai morrendo meu sonho, dentro de um navio…
          Chorarei quanto for preciso, para fazer com que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça.
            Depois, tudo estará perfeito: praia lisa, águas ordenadas, meus olhos secos como pedras e as minhas duas mãos quebradas.
            -Cecília Meireles-

          quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

          O homem e seu destino


          "Aceita as coisas como são. Aproveita-se delas o melhor que puder, tenta olhar para a frente mas não indaga seriamente: Que desejo eu? Como posso obtê-lo? A ordem e os movimentos que sua vida tenha, estão em conformidade com as rotinas externas; de outra forma, sua experiência cotidiana seria um caos vago, embora freqüentemente não tenha consciência disso, porque, rigorosamente falando, não possui realmente, nem observa, sua experiência.... Pois a vida numa sociedade de massas cria a insegurança e estimula a impotência; torna os homens constrangidos e vagamente ansiosos; isola o indivíduo do grupo sólido; destrói padrões de grupo firmes. Agindo sem objetivos, o homem na massa sente-se apenas desarvorado''

          quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

          Sete Luzes que nos guiam na escuridão da ignorância - DeMolay

          Em 1307, o rei francês Filipe IV, o Belo, colocou seus olhos no tremendo poder político e nas riquezas dos Cavaleiros Templários franceses, para erguer a França que estava em ruínas. Desta forma, ele decidiu planejar como derrubar a ordem e confiscar suas riquezas. Com isso, uma lista de crimes é forjada, e na sexta-feira de 13 de Outubro de 1307, os templários, juntos a seu Grão-mestre Jacques DeMolay, são presos em ordem de Filipe.

          Após 7 anos, DeMolay não sucumbiu às torturas e veio a admitir por completo as falsas acusações que foram atribuídas a si e à Ordem. Em 18 de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo Papa, reuniu-se em Paris para determinar o destino de DeMolay e três de seus Preceptores da Ordem. A sentença dos juízes para os quatro cavaleiros era prisão perpétua. 

          Mas numa dramática e brava reação, Jacques DeMolay e Geoffroy de Charnay(Ou Guy D'Auvergne) levantaram-se, após a leitura do veredicto, declararam que a Ordem era pura e santa e que as acusações tramadas contra ela, assim como as suas próprias confissões anteriores, eram mentira e calúnia. A comissão suspendeu a seção até o dia seguinte, a fim de deliberar

          Ao ver que o processo estava ficando fora do seu controle e estando a absolvição da ordem ainda pendente, Filipe, o Belo decide um golpe de mão para que a questão templária fosse terminada, ordena o rapto de Jacques de Molay e de Geoffroy de Charnay, então sob a custódia da comissão de bispos, e ordena que sejam queimados na fogueira na Ile de la Cité pouco depois das vésperas em 18 de Março de 1314.

          A morte destes 2 protagonistas deu origem à lenda de que Molay, durante sua morte na fogueira, intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando os descendentes do Rei da França, Filipe "O belo":

          Jacques DeMolay passou a ser um símbolo de Lealdade e companheirismo, porque preferiu morrer à trair seus companheiros ou faltar com seu juramento

          Só pra quem ama o que é bom


          Meu bem, por que estais assim tão triste
          Alguma coisa em você existe
          A tristeza amor, só nos causa dor
          Volta vem cantar, para esquecer a sua mágoa
          Que trás os seus olhos, rasos d'água
          A vida nesse mundo só nos dá prazer
          Eu fico muito triste em lhe ver sofrer
          Você é a alegria do meu lar
          Volta novamente vem cantar, ah meu bem.

          A prática Cristã


          Os religiosos de todos os matizes têm compromissos com a religião e com Deus. São as práticas que todo fiel assume como membro de uma organização. Nós, cristãos, também temos as nossas. A caridade, a oração e o jejum abrangem os compromissos de toda pessoa e, particularmente, do seguidor de Cristo.
          A caridade nos impulsiona a assumir compromisso com os outros. Não vivemos isolados, mas em sociedade. Assim, não podemos ignorar quem vive a nosso lado: familiares, vizinhos, colegas de trabalho, de estudo. A convivência e a preocupação com essas pessoas, além de serem “obrigação” do cristão, trazem qualidade à vida. É na convivência que revelamos quem somos e experimentamos o valor da nossa existência.
          A oração é a base de nossa relação com Deus. Somos-lhe gratos pela vida, pelos dons recebidos, e procuramos reconhecer isso na oração. Oramos por nós e pelos outros. Às vezes pode parecer que não ganhamos muito com a oração, mas, quando feita com os pés no chão e com boa intenção, ela pode nos tornar melhores.
          Certa vez um discípulo perguntou a seu mestre: para que rezar se a gente, no dia seguinte, nem lembra mais o que rezou? O mestre pediu que ele buscasse água com um cesto no rio próximo. Depois de várias tentativas sem sucesso, pois o cesto não retém água, percebeu que o cesto estava mais limpo. Podemos até não gravar as palavras que rezamos e esquecer o que pedimos, mas nosso espírito vai ficar purificado.
          O jejum nos faz estabelecer relação de justo equilíbrio com nós mesmos e com a natureza. A CF deste ano nos ensina que a abstinência de alguns alimentos pode favorecer nossa saúde. A renúncia ao consumismo desenfreado diminui a agressão à natureza e ao meio ambiente. Às vezes faz bem dizer não aos filhos e a nós mesmos. Há uma relação inversa entre o consumo exagerado e a saúde da natureza. O jejum nos torna solidários com quem é obrigado a jejuar por força das circunstâncias. E a economia advinda do jejum pode ser destinada aos necessitados.

            Pe. Nilo Luza, ssp

          quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012