domingo, 11 de março de 2012

A saúde pública e o perigo da automedicação

São muitas as informações sobre hábitos de vida que podem levar as pessoas a ficar doentes. Entre eles temos o tabagismo, o sedentarismo, o consumo excessivo de comidas com gorduras, a violência no trânsito, e o alcoolismo. Por outro lado, pouco se houve falar sobre as consequências que os medicamentos podem acarretar ao indivíduo.
O uso indiscriminado de medicamentos é motivo de preocupação para as autoridades de vários países. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde(OMS), o percentual de internações hospitalares provocadas por reação adversa a medicamentos, ultrapassa 10%.
Isso acontece não somente quando quando a pessoa  faz uso excessivo do medicamento. Um fator que contribui de maneira significativa para essa situação, são as interações medicamentosas, ou seja, a combinação de medicamentos. Nesses casos, um remédio pode anular o outro, ou potencializar um efeito colateral.
De acordo com o Sistema Nacional de informações Tóxico- Farmacológicas(Sintox), os medicamentos ocupam o primeiro lugar entre os agentes causadores de intoxicações em seres humanos. Alguns cuidados simples precisam ser tomados para evitar a morte por auto-medicação: não deixar os medicamentos ao alcance das crianças; ler o rótulo ou a bula antes de usar qualquer medicamento; não ingerir remédio no escuro, para evitar trocas perigosas; evitar o uso de medicamentos com prazo de validade vencido, etc. A pior automedicação é "buscar remédio na farmácia" sem a receita médica.
O ministério da Saúde tem tomado algumas medidas para ajudar o combate à automedicação.Uma delas é o fracionamento. Ou seja, o paciente leva pra casa apenas a quantidade necessária para seu tratamento. Porém a responsabilidade de combater esse mal é de todos! Afinal, a diferença entre o remédio e a droga muitas vezes está na quantidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário